Você sabe o que são hemangiomas vertebrais? Conheça sintomas e principais tratamentos

Os hemangiomas vertebrais são os tumores benignos mais encontrados em colunas vertebrais. Um hemangioma pode aparecer em diversos locais do corpo, sendo mais comum na coluna e podendo estar presente em 25% da população mundial, de acordo com pesquisas divulgadas.

A origem dos hemangiomas vertebrais está relacionada à proliferação vascular aumentada. Ou seja, um aumento no número de vasos sanguíneos, que altera a arquitetura óssea vertebral normal e causa o tumor. Porém, há situações em que pode crescer muito ou apresentar risco de sangramento e evolução para câncer.

Continue, a seguir, para mais detalhes sobre hemangiomas!

A origem dos hemangiomas vertebrais

As causas para o surgimento dos hemangiomas ainda não são bem estabelecidas. Dizem que, na maioria das vezes, hemangiomas vertebrais podem ser causados por questões genéticas. Sendo vertebral ou não, a lesão é comum na infância, sendo mais frequente em meninas e em bebês prematuros, podendo ser congênitos ou não. 

Durante a gravidez as alterações hormonais podem ser responsáveis pela proliferação desses vasos, que darão origem aos hemangiomas.

Quais os sintomas causados pelos hemangiomas vertebrais?

Pesquisas recentes dizem que mais de 90% dos hemangiomas são assintomáticos, ou seja, o paciente não sente dor. Porém, quando há dores, normalmente os sintomas mais comuns são:

• Lombalgia (dor na parte inferior da coluna);
• Dorsalgia (desconforto físico que ocorre em qualquer ponto da coluna ou das costas, variando de leve a grave);
• Dor ciática (ocorre quando é comprimido um nervo da coluna, a dor irradia ao longo do nervo ciático, que desce por uma ou ambas as pernas a partir da lombar);
• Fratura vertebral (ocorre quando algum dos ossos da coluna vertebral sofre uma fratura ou fragmento. O principal sintoma são dores nas costas, formigamento ou perda da sensibilidade dos membros);

• Alterações sensitivas e motoras (fraqueza muscular, paralisia, extrema sensibilidade, dormência e formigamento são algumas das alterações que os hemangiomas vertebrais podem causar);

• Deformidade na coluna (desvios do alinhamento normal da coluna);

• Sintomas radiculares (dor que irradia os braços e pernas).

Como é feito o diagnóstico?

Os principais exames que avaliam e aparecem os hemangiomas vertebrais são a radiografia,  angiografias seletivas, a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e exames de medicina nuclear na região da coluna,  capaz de dar uma visão detalhada sobre a área afetada.

Por esses tipos de exames serem comuns para diagnosticar outras doenças, o reconhecimento de um hemangioma vertebral é mais comum atualmente, já que aparecem nos resultados.

A biópsia é evitada nessas lesões pelo risco de sangramento e por serem tumores benignos, com poucas chances de evolução para um câncer. Porém, caso necessite, há a possibilidade de fazer uma biópsia da lesão e uma cintilografia óssea, técnica de diagnóstico por imagem de medicina nuclear usada para diagnosticar várias condições ósseas. 

Elas podem ajudar o especialista a avaliar o estágio do tumor e as indicações de tratamento. 

Há tratamento para os hemangiomas vertebrais?

Uma das principais características dos hemangiomas vertebrais é que dispensam tratamentos. Isso porque, mesmo sendo indolores na maioria das vezes, após o primeiro ano eles tendem a retroceder.

Segundo pesquisas realizadas pelo Instituto de Pesquisas Médicas americano Mayo Clinic, 50% desses tumores somem em até cinco anos, e mais de 90% até 10 anos.

Caso seja necessário, há a possibilidade de injetar medicamentos ou cimento ortopédico dentro da lesão. Para casos mais graves, pode ser indicada a radioterapia, embolização ou mesmo reconstrução cirúrgica.

Conclusão

Em mais de 90% dos casos os hemangiomas vertebrais são simples, benignos, estáveis e não vão trazer nenhum prejuízo ou sintoma para o paciente. Portanto, não há necessidade de se preocupar com a lesão.

A visita ao médico especialista é válida e fundamental, tanto para acompanhar o caso e, também, assegurar o diagnóstico correto, afastando as complicações e concluindo se há a necessidade de indicar algum tratamento.

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