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Cervicalgia: saiba como é e como tratar!

A cervicalgia é normalmente conhecida como uma dor comum ou como uma sensação de pescoço rígido. Trata-se de um dos problemas de saúde mais comuns da vida moderna. Uma má postura, estresse ou, até mesmo, cansaço podem causar o sintoma.

Muitas vezes, essa dor é ignorada pelo paciente por achar ser apenas um simples incômodo. No entanto, ela pode ser bem mais séria do que se imagina, comprometendo as atividades do dia a dia ou até estando associada a outras doenças mais graves. 

Quer saber mais sobre a cervicalgia? Confira o artigo a seguir e descubra tudo sobre a doença.

O que é a cervicalgia?

Antes de explicar o que é e como ocorre a cervicalgia, precisamos entender como funciona a coluna cervical. Trata-se da ligação entre a cabeça e tronco, localizada na parte mais frágil de toda a coluna vertebral, responsável pelo controle, movimentação e sustentação da cabeça.

A estrutura é formada por sete vértebras, todas elas ligadas por ligamentos, músculos, discos intervertebrais e estruturas neurológicas. Ela também é responsável por proteger a medula espinhal e dar sustentação ao crânio.

As dores na cervical ou os incômodos causados nessa região são conhecidas como cervicalgia. Os sintomas podem surgir por uma série de fatores, especialmente devido ao sedentarismo, má postura, esforços repetitivos, envelhecimento e traumas. Também podem ser considerados fatores de risco estresse, depressão, hérnia de disco, além de doenças neurológicas e reumatológicas.  

 

Principais sintomas

Além das dores, citadas anteriormente, entre os sintomas da cervicalgia também estão a rigidez e dormência na região cervical. Contudo, com a piora da doença, também pode haver uma limitação nos movimentos e outros sintomas como:

  • Dor de cabeça;
  • Rigidez na nuca;
  • Redução da força nos braços e pernas;
  • Desconforto ao movimentar a cabeça;
  • Dor na nuca, que se espalha por ombros e braços;
  • Tonturas;
  • Formigamento no pescoço;
  • Dores de cabeça;
  • Alteração da musculatura na região afetada;
  • Alteração de força e sensibilidade;
  • Mudanças na postura.

Embora a dor seja principalmente na região da cervical, ela também pode irradiar para outras partes do corpo ou causar compressão nervosa. Isso pode causar calafrios, tremores, formigamento, fraqueza e, em casos mais complexos, vômitos, febre e falta de apetite.

 

Tratamentos para Cervicalgia

Existem diversos tipos de tratamentos para a cervicalgia, que dependem da gravidade do problema e da identificação de lesões no local. Além disso, é necessário levar em consideração também a idade e o histórico clínico do paciente. 

Nos casos mais simples, pode ser recomendado repouso, sem qualquer esforço repetitivo com o objetivo de descansar a região afetada.

Tratamento clínico

Outras opções de tratamentos clínicos com medicações e medidas de correção postural também podem ser indicadas. O principal objetivo é aliviar a pressão na coluna cervical e o espasmo muscular. 

Os medicamentos mais indicados são:

  • Relaxantes musculares: são bastante utilizados para o tratamento de patologias no sistema musculoesquelético, como por exemplo, a ciclobenzaprina.
  • Analgésicos: a escolha depende da avaliação de cada caso e da idade e tolerância do paciente.
  • Anti-inflamatórios: é o mais comum para o alívio das chamadas dores agudas. Porém, esses medicamentos só devem ser usados por um intervalo limitado de tempo, o que torna essencial o acompanhamento médico.

Massagem e acupuntura

A massagem pode ser indicada para a etapa de reabilitação do paciente. O objetivo é estimular a circulação do sangue e melhorar o relaxamento após atividades que causam sobrecarga. 

Já a acupuntura trabalha com a aplicação de estímulos através da pele, com a inserção de agulhas que proporcionam o alívio da dor, como um efeito natural analgésico. Também podem ser utilizadas, sementes e fontes de calor, a depender da técnica escolhida.

Colares cervicais

Os colares cervicais também podem ser indicados pelos profissionais para melhorar os sintomas e tratar a cervicalgia aguda provocada por traumas de grande intensidade. O objetivo é utilizar durante poucos dias para limitar o movimento e permitir conforto e melhora do processo inflamatório muscular. 

Fisioterapia

A fisioterapia é uma opção que pode ser incorporada no tratamento para cervicalgia. Formas passivas como calor, ultrassom, TENS e massagens podem ajudar a aliviar a dor e a rigidez em alguns casos. Exercícios de fortalecimento também ajudam a estabilizar a coluna e evitar crises. 

Infiltração na coluna

A infiltração na coluna também pode ser considerada como forma de tratamento para casos de dor recorrente ou quando o paciente tem dificuldades de reabilitação motora. Opções como bloqueios foraminais, bloqueios facetários e rizotomias por radiofrequência podem ser os mais indicados.

Este é um procedimento minimamente invasivo e paliativo que pode ajudar a controlar a dor e permitir que o paciente consiga praticar a fisioterapia.

Cirurgia da coluna cervical

Em alguns casos muito raros e mais graves, a cirurgia da coluna cervical pode ser indicada. O tipo de procedimento vai depender da necessidade do paciente e deverá ser indicada pelo médico, considerando o histórico e a condição física do paciente. Portanto, uma avaliação médica detalhada é fundamental antes de qualquer programação cirúrgica!

A cirurgia deve ser realizado quando: 

  • Há déficit neurológico progressivo;
  • Presença de mielopatia cervical;
  • Dor intensa e intratável clinicamente;
  • Fraturas instáveis;
  • Tumores.

Conclusão

Na maioria das vezes, a cervicalgia melhora após uma ou duas semanas. No entanto, é importante buscar ajuda de um especialista para analisar a causa do problema e indicar o tratamento mais adequado. 

Para o diagnóstico, o médico irá solicitar alguns exames de imagens, que permitem identificar se existe uma causa secundária para as dores, como artrose, hérnias de disco, fraturas ou infecções, entre outras possibilidades. 

Você se identificou algum desses sintomas? Agende agora uma consulta com o Dr Vagner e faça o diagnóstico adequado! 

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